Parte IV - Os Aliados são apanhados na armadilha.
Com o dissipar do nevoeiro, o grosso do exercito de Napoleão ficou exposto bem perto de Pratzen, Kutusov ao ver as formações Francesas percebeu finalmente a armadilha mortal em que os aliados acabavam de cair, tarde demais para o que quer que fosse possível fazer, os generais aliados exclamavam de onde vinham os Franceses e alguém respondeu “do Inferno”, ao pressentir o desastre iminente o Czar Russo bateu em retirada para Austerlitz extremamente deprimido deixando os seus homens sem liderança não voltaria mais a batalha, a derrota antecipada causou a total quebra de moral nas chefias e ninguém consegui organizar mais o exercito aliado.
A visão das divisões Francesas expostas em linha e prontas para o ataque ao planalto lançou o caos no núcleo central aliado, a norte e a sul os combates cada vez mais violentos não davam espaço para manobras de ajuda as unidades envolviam-se todas em confronto, enterrados cada vez mais nas encruzilhadas e pequenas aldeias e vales os aliados sentiam uma enorme dificuldade em manobrar as colunas, Kutusov lançou o alarme geral, pediu ajuda imediata mas ninguém iria conseguir chegar a horas.
As divisões de Soult avançaram ruidosamente e empolgadas em direcção a Pratzen , o núcleo aliado estava condenado, com poucas tropas, com a moral desfeita, sem liderança com o estado-maior em fuga o pânico afectou de tal forma os aliados que a catástrofe se abateu sobre o planalto, ainda a pouco tempo o local mais seguro de Austerlitz, por volta das 9 e 30 Pratzen estava tomado.
Napoleão consegui surpreender com um golpe de mestre a estratégia aliada, a conquista de Pratzen no entanto não terminou logo com a batalha, o envolvimento das outras frentes especialmente a sul iria ter durante a tarde o desfecho mais trágico da campanha.
Após a conquista de Pratzen, Napoleão pretendia inverter a marcha e apanhar as colunas dos aliados a iniciar a retirada em direcção ao lago gelado.
No entanto a kutusov ainda restava a Guarda Imperial Russa um corpo de elite de 10.000 homens, a guarda Russa tinha sido colocada na retaguarda junto a Austerlitz e os aliados tinham decidido apenas a utilizar caso a batalha estivesse perto do fim a pender para um dos lados, a reviravolta no planalto não deixou alternativa a Kutusov, com Bagration envolvido numa luta sem fim e todo o flanco sul a combater, a Guarda Imperial era o que restava para inverter o desfecho.
Os Russos lançaram ataques violentos ao planalto, obrigando os Franceses a um desgaste adicional.
Desgastados com a tomada de Pratzen e com os ataques desesperados dos Russos que jogavam tudo na reconquista do planalto as divisões do Marechal Soult recuaram.
Napoleão ao pressentir que o seu plano podia ser arruinado, mandou avançar as reservas existentes no centro.
A Guarda Imperial Russa sozinha não conseguia levar de vencida a batalha, e apesar do sacrifício humano dos soldados a derrota estava iminente, após o avanço das reservas de Napoleão, Kutusov recuou e não conseguia mais organizar tropas para um novo contra ataque.
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