26 de julho de 2010

Batalha do Vimeiro 1808 - I Parte


BATALHA DO VIMEIRO 21 AGOSTO 1808

Publico hoje o texto que utilizei para acompanhar a maquete


ANTECEDENTES


Depois das Vitórias Militares de Napoleão na Europa Central desde 1805, da derrota da Austria, da Prussia e da libertação da Polónia do invasor Russo, a sua força militar estava toda focada para a derrota da Inglaterra.

Sem Marinha para realizar tal feito visto ter sido afundada na Batalha de Trafalgar em 1805, o Imperador decretou o bloqueio continental, e quem não o respeita-se seria tratado como inimigo de França.

O reino de Portugal encontrava-se neste ponto pois a politica dupla existente entre respeitar o Bloqueio de Napoleão e continuar a negociar e colaborar com os Ingleses verificava-se ao longo dos anos, assim não restou outra solução a não ser a invasão do reino.

Em finais de 1807, França e Espanha decidem invadir o Reino de Portugal, o objectivo era chegar rapidamente a Lisboa e com isso deixar a família real refém das politicas Francesas.

O Reino de Portugal não tinha capacidade militar para fazer frente ao poderoso exército Francês em campo aberto, no entanto se tivesse feito uma oposição na zona provável da invasão, pois as estradas existentes eram escassas e de mau estado, atrasado durante algum tempo a entrada do invasor em Lisboa.

No dia 19 de Novembro os Franceses entram em Portugal acompanhados de um corpo militar Espanhol.

O Regente D. João optou por não combater e deu instruções para pacificamente a população aceitar a invasão, iniciou os preparativos para a sua retirada do pais e de toda a corte, dos nobres influentes e assim continuar a governar o império Português, com a ajuda da frota Inglesa ancorada na barra do rio Tejo partiu para o Brasil, no mesmo dia em que o General Junot entrou em Lisboa.

Assim o principal objectivo desta invasão tinha escapado por pouco, Junot tinha agora a difícil tarefa de governar um povo que não aceitava estar sobre o domínio da bandeira Francesa e a revolta estava a crescer dentro de cada um.


Continua.

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